terça-feira, 4 de dezembro de 2018

CICLO DAS QUINTAS DESCOMPLICADO

Olá.
Neste post o assunto será o "Ciclo das quintas", o ão falado ciclo das quintas que para muitos parece um bicho de sete cabeças, mas, a partir de hoje não será mais.
vamos lá.

Ciclo das quintas é uma sequência de notas com intervalos de quinta justa entre elas:

FÁ - DÓ - SOL - RÉ - LÁ - MI - SI

Memorize esta tabelinha do ciclo nesta ordem e também na ordem inversa e tudo ficará mais fácil.
Note que cada nota da sequência a partir do Fá é a Quinta justa da anterior:

Dó é a quinta justa de Fá

Sol é a quinta justa de Do e etc.


Montando escalas usando o Ciclo das quintas:


Para montar uma escala usando o ciclo das quintas basta fazer o seguinte:
Ciclo das quintas

FÁ -DÓ - SOL - RE - LA - MI - SI

Dó, quinta de Fá: I DÓ - II RÉ - III MI - IV  FÁ - V SOL - VI LÁ -  VII SI

Sol, quinta de Dó: SOL - LÁ - SI -DÓ - - MI - FÁ - SOL

Note que o quinto grau de cada escala formada serve de tônica para início da próxima escala e assim por diante.



Para saber quais notas serão alteradas em determinada tonalidade usando o ciclo das quinta basta fazer o seguinte:


As tonalidades tomadas aqui como base são maiores
.
Escala maior:

I - IIm - IIIm - IVM - V7 - VIm - VIIm7(b5)

Ciclo das quintas:

F - C - G - D- A - E - B


1° localize no ciclo o tom mais próximo que antecede tom pedido.
Suponhamos que tom que foi pedido pra cifrar tal música seja o de Ré maior(D), então o tom mais próximo dele seria o de Dó. 

2° Aplique a regra de contagem do Ciclo das quintas, contando a partir do Fá quantas notas tem até chegar ao Dó, neste caso tem-se o Fá. Então o Fá e o Dó serão alterados ou seja, sustenizados:

F# e C#. Na tonalidade de Ré maior(D) o Fá e o Dó são sustenidos. 

Tom pedido: Ré maior

C - D - E - F - G - A - B 

Tom mais próximo( C )

F nota até chegar ao (C)

F - C - G - A - D - E - B

Notas sustenizadas:  F e C , ficando  F# e C#

A tonalidade de Ré maior tem dois sustenidos: F# e C#.


Harmonizando melodia

Escala de Dó maior:

I     IIm  IIIm  IVM   V7   VIm  VIIm7(b5)      VIII
C - Dm - Em  -  F  -  G7  - Am   -  Bm7(b5)  -  C

Melodia base

I  - V7 - I

Aqui vamos usar o Ciclo das quintas pegando o Dominante (V7) a partir do G7 na tonalidade de Dó maior
1ª opção:

I - IIm - V7 - I

Note que Dm (IIm) é o V7 de G7, V7 de Do maior.

2ª opção:
I - VI7 - IIm - V7 - I

Note que o VI/7 (A7) nada mais é do que o V7 de Ré maior

Memorize os V7 nas demais opções a seguir.

3ª opção:

C - Em7(b5) - A7 - Dm - G7 - C

4ª opção:

C - Em7(b5) - A7 - Dm - A7 - Dm - G7 - C

5ª opção

C - Am - Em7(b5) - A7 - Dm - A7 - Dm - G7 - C


Espero que este post tenha sido elucidativo.

Forte abraço.
"Viva bem servindo a Deus todo dia"














terça-feira, 9 de outubro de 2018

Direct Box. Para que serve?

Olá.
Muitos músicos já se encontraram na seguinte situação: chegaram ao local do evento ou do culto e não tinha amplificador para plugar seus instrumentos e o técnico ou responsável pelo som disse que o instrumento seria ligado "direto" na mesa de som e aí o resultado disso todo mundo sabe que  é aquele som desagradável, principalmente para quem é contrabaixista. Uma solução pra isso é um acessório chamado Direct Box, que é uma conexão direta  balanceada do instrumento com a mesa de som, evitando perda de qualidade, facilitando a equalização do mesmo.


Direct: Direto
Box: Caixa = Caixa direta  = Caixa de conexão direta

O Direct Box pode ser Ativo ou Passivo. 


O Direct Box passivo, normalmente tem uma entrada P10 para o instrumento e uma saída XLR balanceada que manda o sinal melhorado para a mesa. Alguns tem um botão de corte de Db(decibéis), pois se o sinal do instrumento estiver muito alto ele corta pela metade para equilibrar, muito usado para quem usa baixo ativo cujo o sinal normalmente e forte.



O Direct Box ativo tem tudo o que tem no passivo mais o recurso de amplificação do sinal, com a opção de escolha de caixa, ou seja o usuário escolhe o tipo de falante e aquele sinal é enviado para a mesa com aquelas especificações. O Direct box ativo é muito bom para situações quando a mesa se encontra muito distante do palco ou altar da igreja, pois amplifica o sinal evitando a perda que é comum por causa da distância.
Tanto no Box ativo quanto no Box passivo é permitida a conexão também do amplificador do instrumento para quem não abre mão dele.


Direct Box Passivo:




Direct Box Ativo:



Bom, você músico agora já sabe para que serve e quando usar caixinha de conexão direta.  Se estiver dentro de suas condições, adquirir uma é valido pois ajuda muito no dia dia do músico. 


Fica aqui a dica.
Forte abraço.
"Viva bem servindo a Deus todo dia"

sábado, 18 de agosto de 2018

EM BREVE DICAS DE LEITURA DE PARTITURAS

Em breve aqui neste blog posts sobre leitura de partituras para aqueles que tem interesse em aprender para ampliar seu conhecimento. Aguardem
Para o músico que quer acompanhar musicas sem precisar ouvir e memorizar todo arranjo delas, organizar repertório, escrever arranjos, a leitura de partitura contribui para isso. 


Forte abraço!!
"Viva bem servindo a Deus todo dia"

AS NOTAS DO BRAÇO DA GUITARRA NO PENTAGRAMA

Olá.  Neste post o assunto é a localização, ordem das notas do braço da guitarra ou do violão no pentagrama.
Uma dúvida frequente entre muitos músicos na hora da leitura de uma partitura é saber, exatamente a ordem das notas tocadas no pentagrama. Para auxiliar nisto segue a baixo um exemplo: 







No exemplo mostrado, cada corda é representada com sua respectiva sequência de notas indicadas também na tablatura. Cada corda no exemplo etá representada com uma seqüência de apenas cinco notas que devem ser estendidas cobrindo toda escala do braço do instrumento, até o 12° ou  24° trastes.

Fica qui a dica. Espero que gostem e compartilhem. 

Forte abraço!!
"Viva bem servindo a Deus todo dia"


domingo, 12 de agosto de 2018

AS NOTAS DO BRAÇO DO CONTRABAIXO NO PENTAGRAMA

Olá. Neste post o assunto é sobre a localização das notas do braço do contrabaixo no pentagrama, pois é comum a dúvida na hora de ler a partitura e também de escrever uma, onde a nota da corda tal está ou deve ser escrita. 

Para ajudar nisso segue um exemplo abaixo com a notação das notas do braço do contrabaixo no pentagrama e também na tablatura. Cada corda está representada no gráfico abrangendo apenas cinco notas cuja sequencia deve ser completada, seguindo a ordem até o 12° traste ou até o 24° abrangendo o comprimento total da escala. 
O exemplo abaixo toma como base o baixo de 5 cordas por ser o mais usado nas músicas atualmente aqui no país, mas serve também para quem usa o tradicional de 4 cordas.

Para começar toma-se como referência a nota mais baixa (grave) do instrumento que neste exemplo é a nota "B" e segue-se a sequência em direção as mais altas(agudas):





Bom, fica aqui a dica. Pratiquem bastante.  Espero que gostem e compartilhem. 

Forte abraço!

"Viva bem servindo a Deus todo dia"

sexta-feira, 27 de julho de 2018

ORIGEM DA CIFRA E DA NOTAÇÃO MUSICAL

Olá. Neste pequeno post abordo um tema que muitos, talvez não se perguntaram ainda sobre qual a origem da escrita musical e da cifra como usamos atualmente? Como elas surgiram? Segue abaixo um resumo.



No século X, ano de 1050, Idade média, o monge beneditino Guido D`Arezzo, (992-1050), regente do coro da catedral de Arezzo na região da Toscana, percebeu que a comunicação com os músicos precisava ser melhorada e também os registros musicais precisavam de aperfeiçoamentos. Antes a música era passada apenas de forma oral. Propôs então, primeiramente um sistema de notação que chamou de Sistema linear, onde traçava-se uma linha reta e no seu início escrevia-se o nome da primeira nota e a partir dela escrevia-se as demais do tom, de acordo com suas alturas, algumas acima e outras abaixo da linha, tendo logo a necessidade de mais linhas para comportar as varias alturas, logo Guido resolveu o problema com a apresentação do Tetragrama, sintema de escrita que continha 4 linhas que mais tarde fora aperfeiçoado para 5 linhas, chamando-se Pentagrama. 
Depois resolveu mais um problema, o de identificação dos sons(notas). Para isso ele usou a letra de um cântico a São João Batista, cujo a silaba inicial de cada palavra que iniciava a frase correspondia a uma nota musical, facilitando assim sua identificação. 



Ut Queant Laxis
Resonare Fibris
Mira Gestorum
Fa mili Tuorum
Solve Polluti
La Bii Reatum
Sancte Iohannes        (SI)
A silaba Ut foi substituída por Dó









A CIFRA PARA INSTRUMENTOS HARMÔNICOS

A cifra para facilitar a leitura de acordes de instrumentos harmônicos, surgiu na Renascença, para acordes do Alaúde, instrumento popular da época,  de certo parentesco com o violão. 
Até o século XIII a notação era mais focada na altura das notas e na divisão dos tempos, só a partir do século XVIII, com o aperfeiçoamento e surgimento de novos instrumentos musicais que a notação musical passou também a evoluir, significativamente até tomar a forma como a conhecemos hoje.
A cifra para instrumentos harmônicos: Violão, Guitarra, Baixo, Teclado, foi aperfeiçoada, mesmo já no século XX, acrescentando-se números para representar os intervalos e outros símbolos que antes não existia, somente a cifra pura e simples.

Não se sabe, realmente quem inventou ou deu o primeiro passo para o surgimento da cifra como a que usamos nos dias de hoje, mas o que se sabe é que para chegar até  aqui houve muitos colaboradores que contribuíram significativamente com seu conhecimento para hoje termos mais este recurso que tanto nos ajuda no acompanhamento musical. Somos gratos por isso.

Termino aqui este pequeno post sobre sobre notação musical, espero que tenham gostado.
Forte abraço!

"Viva bem servindo a Deus todo dia"


sábado, 14 de julho de 2018

CAMPO HARMÔNICO - PARTE 3

Olá. Depois de termos passado por uma prévia, estamos preparados para passarmos para fase dos campos harmônicos.
Lembrando os exemplos que veremos a seguir devem ser praticados em todas as escalas, maiores e menores.


CAMPO HARMÔNICO MAIOR


No campo harmônico maior, os acordes sobre os graus I, IV E V são maiores e sobre os graus II, III e VI são menores e sobre o VII grau, diminutos:







CAMPO HARMÔNICO MENOR

No campo harmônico menor os acordes são sobre os graus das escalas menor natural, harmônica e melódica.  Para músicos que pretendem acompanhar músicas com harmonias mais rebuscadas, o foco deve ser nos campos sobre as escalas harmônica e melódica. 






Segue aqui uma dica: 
É possível memorizar todos campo harmônico menor sabendo apenas o campo harmônico maior. Para isso basta partir do VI e pegar as notas que estão antes dele e passar para frente e pronto, o campo harmônico menor daquela tonalidade está prontinho, daí e só aplicar o mesmo exemplo nas demais escalas.
Exemplo:
 I    II   III   IV V  VI VII
C - Dm - Em - F - G - Am - B°  - Campo harmônico de Dó maior
A - B e pegaremos os graus anteriores e montaremos o campo de Am:
A - B° - C - Dm - Em - F - G
I     II   III  IV   V  VI  VII

Segue abaixo a tabela dos campos harmônicos maior e menor:





Bom, termino aqui este simples estudo sobre campo harmônico. Espero que tenha sido útil. 
Forte abraço!
"Viva bem servindo a Deus todo dia"


CICLO DAS QUINTAS DESCOMPLICADO

Olá. Neste post o assunto será o "Ciclo das quintas", o ão falado ciclo das quintas que para muitos parece um bicho de sete cabeç...